Procure Especialistas Credenciados
Confira se o médico tem especialização em Cirurgia Plástica e está ligado à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Esta possui três categorias de profissionais:
- Aspirante: Médico que concluiu dois anos de especialização em cirurgia geral e está em formação em serviços credenciados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e pelo MEC, porem ainda não possui o título de especialista.
- Associado: Médico que concluiu dois anos de especialização em Cirurgia Geral, três anos de especialização em Cirurgia Plástica e foi aprovado após prova escrita, prática e oral para obtenção do Título de Especialista em Cirurgia Plástica.
-Titular: Médico que concluiu dois anos de especialização em Cirurgia Geral, três anos de especialização em Cirurgia Plástica e foi aprovado após prova escrita, prática e oral para obtenção do Título de Especialista em Cirurgia Plástica. Após dois anos como Associado, é submetido a novas provas teórico-práticas e quando aprovado passa a Membro Titular.
Procure indicações
Procure tirar referências com amigos e parentes, se o médico sempre foi atencioso, mesmo após a cirurgia. Se ele sempre deixou claro como seria a cirurgia e os resultados que poderiam ser obtidos.
Experiência Profissional
A experiência do cirurgião conta muito devido a habilidades adquiridas e segurança na hora de contornar possíveis problemas. Certifique-se de que o cirurgião é credenciado nos bons hospitais da cidade.
Veja se o seu Cirurgião Plástico mantêm-se atualizado na área, participando de congressos, cursos e jornadas da especialidade.
Evite Sensacionalismo
Tome cuidado com anúncios sensacionalistas que prometem resultados fantásticos, especialmente quando tem fotos de pré e pós-operatórios, ofertas de preços baixos.
Desconfie de promessas de cirurgias simples, rápidas, sem preparação, exames pré operatórios, em locais inadequados.
Verifique a Clinica
Não adianta escolher um excelente médico mas que atenda em uma clinica que não possui a estrutura necessária. Por lei, as clínicas e consultórios devem deixar a licença de funcionamento em local visível
Tenha o mesmo cuidado com o local onde sera realizada a Cirurgia. Procure saber se o local possui Licença especifica para o procedimento a ser realizado.
Em caso de dúvida, procure a Vigilância Sanitária para verificar se o local está habilitado.
Confiança
Procure dar preferência ao profissional com o qual você tenha estabelecido um bom relacionamento e tenha transmitido confiança e segurança.
Equipe Médica
Procure saber se seu médico trabalha com equipe cirurgica conforme parecer do Conselho Regional de Medicina, contendo cirurgião principal, auxiliar, anestesista e instrumentadora. Isto é muito importante para sua segurança.
Parecer CREMESP nº 7.731/89
1) O responsável pelo ato cirúrgico é o cirurgião, cabendo a este a escolha ou aceitação de seus auxiliares, bem como o estabelecimento do número e qualificações desses, de acordo com o porte e dificuldades previstas para a cirurgia.
2) O primeiro auxiliar deverá ser médico cirurgião conhecedor da técnica e metodologia do primeiro cirurgião e apto a terminar o ato cirúrgico no caso de impedimento de titular. A necessidade de um primeiro auxiliar, e até de um segundo auxiliar com as características acima, estão na dependência do porte da cirurgia e são de exclusiva decisão do cirurgião titular, não podendo existir limitações institucionais ou de outra origem quanto a sua decisão considerando o artigo 8 do Código de Ética Médica.
3) O primeiro auxiliar poderá, unicamente a critério do cirurgião titular, a quem cabe a responsabilidade da decisão, ser substituido por médico sem treinamento específico nos casos de urgência e cirurgia de pequeno porte.
4) Nos casos de emergência, quando não houver médico auxiliar disponível, poderá ocorrer a substituição deste por paramédico com treinamento específico.
5) Em hospitais com Centros Cirúrgicos de porte onde existem várias cirurgias simultâneas, é possível maior elasticidade na aplicação do estabelecido no item 3, pois no caso de impedimento do titular durante o ato cirúrgico, outro cirurgião pode ser mobilizado rapidamente sem prejuízos ao paciente.
6) O auxílio a nível de instrumentação e de pequenas manobras de apoio cirúrgico pode ser exercida por enfermeiro, auxiliar de enfermagem ou instrumentadores devidamente treinados.
7) A anestesia é ato médico e como tal deve ser realizada exclusivamente por médicos habilitados. Este ato se prolonga por toda sua duração encerrando-se somente após a cessão de anestesia e de seus efeitos colaterais com a total recuperação do paciente. Portanto a presença do anestesista se faz necessária durante todo ato médico, ressalvados os casos de urgência ou de anestesistas loco-regionais que na indisponibilidade de um médico anestesista poderão ser supervisionadas e de responsabilidade do próprio cirurgião.
Essa última circunstância é considerada apenas como medida de exceção para locais onde realmente não existe outra alternativa..